diga você
arrebentou a terceira mão na sinuca da casa. era uma tempestade de pernilongos cansando a vista. o toque da lâmpada. perguntou pelo gênio, o entregador de pizzas. qual a ladainha mágica que cava túneis pela poluição. tentou passar sabão na voz para ver se o vôo ficava mais agradável. nem tomando pinga com verdade! era um carrossel de trompetes, um véu de janelas, os abismos pela metade das casas lotéricas. pegou uma rua e foi nela até o fim, até que o fim perguntou se era ali que vendiam pastéis. é lógico que não. era um padeiro das indiferenças. voltava para casa de cabeça baixa, no ônibus queimado. as mãos! vejam as mãos, elas estão crescendo.
1 Comments:
Eu também.
Se tiver quinhentas mãos, arrebento todas na sinuca.
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