quatrocincoseis
tirou férias da coerência, e assim ficou uma semana correndo todos os dias até o mar para poder se afogar sem culpa. não entendia mais as pontes - deveriam ligar um ponto ao outro - mas aparentavam idade demais e, além disso, estavam com fome e havia sempre o risco de não chegar ao outro lado.
e o outro lado ou a culpa eram atributos cadavéricos da sua imaginação. só sobraram os pedaços. pedaço de palavra para tentar dizer alguma coisa. dizer alguma coisa para quê mesmo? ah, sim. para parecer vivo. o atributo das vivências na imaginação. dar continuidade aos tropeços, vontade de fumar, dor no pulmão. a noite, tirava fotos equivalentes sobre covardias. isso é só uma expressão. uma prancha para o sufrágio universal.
2 Comments:
Adoro tirar férias da coerência!
seteoitonove. as pontes são confusas mesmo. se a gente continuar tropeçando, talvez um dia aprenda a andar.
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