30.10.08

só cagada

estava uivando para o sol.
jogou uma moeda na privada.
macumba de galinha empalhada.
comeu nhoque no dia 28.
colocou o elefante de frente para a porta.

desafiando a sorte, dando chance para o azar.

22.10.08

santa irônia

no distante ano de 1994 havia uma espécie chamada neoliberal. este tipo agia na economia. ok. os tais neoliberais costumavam entoar magias sobre o bolso dos índios. uma delas mandava aumentar as juras, quer dizer, os juros.
pois bem, anos depois - ânus, para os íntimos - os (in)descendentes dos neo, ou seja, os neoneo dizem não! abaixa...
puro funk.

adivinhação. uma grande tara.
a polícia, o eleitor, a mega-sena, o casamento...

fronteiras, margens...

tudo muito pouco (!)

11.10.08

oh, shit!

Estávamos andando na floresta, com muitas tochas nas mãos, fósforos acessos, todos fumando quando descobrimos a pólvora...
- não são só os governos que não são sérios!
Ver acontecendo é sempre diferente, como assistir a um jogo na tv ou ir ao estádio e, eventualmente, ser jogado aos leões.
Já havia indícios. Empresas e crises, malversação.
Números, metas, ações, exageros, planos, e depois
Contagio, bolhas, retórica, alimento, sem escapatória
Tudo devidamente colocado sobre nossas cabeças.
Uma frase muito interessante: “Estamos nisso juntos. Entramos nessa togheter, sairemos dessa togheter.”
Juras de amor?, não, essa é a nova transparência do fantasma do bush.
Isso me faz pensar que não se pode também dar muito CRÉDITO a algumas situações na vida.
Afinal tratar leviandades como catástrofes e vice-versa está cada vez mais comum.
Está ai a hora do almoço que não me deixa mentir.

8.10.08

notícia

o duende que vive em sua cabeça brigou com o encosto que anda a seu lado pelo coração da ilusão que vive em seu coração quando todos se dirigiam para aquele lugar sem rumo... aquele mesmo, a incompreensão.

6.10.08

fugindo

não tem jeito, uma coisa leva a outra.
no sonho de hoje um monte de pizzas perseguia as pessoas. bocas de mussarela, olhos de peperoni, pensamento de canibal.
politicos? não, em mente apenas os habituais e desagradáveis percalços do dia-a-dia.
como lidar com esterco e ouro.

3.10.08

indo e vindo

acordou um rato, escovou os dentes como uma capivara, tomou o café da manhã igual a um hipopótamo, foi ao trabalho como um touro, negociou o dia a maneira das hienas, almoçou cercado de galinhas, teve até um momento humano, mas chegou em casa uma ameba.

sim, era um zoológico. tudo com muita propriedade.